De acordo com a legislação vigente na União Europeia, as porcas gestantes alojadas em grupo devem ter um mínimo de 2,25 m2 de pavimento por porca por , pelo menos, 1,3 m2 de solo sólido contínuo dos quais 15% restante está reservado para as aberturas de drenagem.
O objectivo da experiência foi quantificar o impacto de diferentes aberturas de drenagem sobre as emissões de amoníaco e gases de efeito estufa. Para isso foram utilizados 3 lotes sucessivos de 10 porcas gestantes. Cada lote foi dividido em 2 grupos alojados em separado em 2 currais idênticos com volume e superfície idênticas, com aberturas de drenagem na parte sólida do solo de 15% no primeiro curral e de 2,5% no segundo. As emissões de gases (amoníaco (NH3), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), dióxido de carbono (CO2) e vapor de água (H2O)) foram medidas 3 vezes durante 6 dias consecutivos.
As emissões gasosas foram significativamente menores com 15% de aberturas de drenagem com reduções de 19% para NH3 (12,77 v. 15,83 g/dia e porca), 15% para CH4 (10,15 v. 11,91 g/dia e porca), 10% para N2O (0,47 vs 0,52 g/dia e porca), 9% para CO2 (2,41 vs 2,66 kg/dia e porca) e 13% para H2O (3,25 v. 3,75 kg/dia e porca).
Este ensaio mostrou a vantagem , do ponto de vista ambiental, de utilizar aberturas de drenagem de 15% na parte sólida dos pavimentos com slatt parcial nos currais para porcas gestantes alojadas em grupo.
F. X. Philippe, M. Laitat, J. Wavreille, B. Nicks. Floor slat openings impact ammonia and greenhouse gas emissions associated with group-housed gestating sows. animal. Volume 10, Issue 12. December 2016, pp. 2027-2033. DOI: https://doi.org/10.1017/S1751731116000938