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Seroprevalência da doença de Aujeszky em reprodutores da China durante 2012

A doença pode continuar a ser considerada como uma doença suína endémica no país.

12 Janeiro 2014
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Ainda que algumas explorações suínas chinesas tenham erradicado com êxito a doença de Aujeszky nos últimos anos e a maioria das explorações vacinem activamente contra a doença, esta continua a ser endémica. O presente estudo teve como objectivo adicionar novos dados epidemiológicos sobre a prevalência da doença na China através de um inquérito serológico em reprodutores de um total de 15 províncias chinesas durante o ano de 2012.

Foram analisadas um total de 7090 amostras de soro procedentes de reprodutores de 210 explorações. A amostragem foi desenhada de acordo com a proporção de 5 % de reprodutores, incluindo varrascos, nulíparas e porcas de diferentes paridades alojados em explorações comerciais (250-6000 porcas). Uma exploração foi considerada positiva para Aujeszky quando, pelo menos uma amostra, foi gE-positiva (gE+).

Os resultados não mostraram grandes mudanças na prevalência da doença de Aujeszky na China em comparação com estudos epidemiológicos anteriores. Portanto, a doença pode continuar a ser considerada como uma doença suína endémica no país, que afecta à volta de 40-50% das explorações comerciais. Ainda que a percentagem de explorações positivas tenha mostrado uma tendência para descer desde 2008 até 2011 (de 56% para 42 %), foi observada uma leve tendência de subida em 2012 (44%). Isto poderá estar relacionado com o facto de, durante o ano passado, se saber da re-infecção de algumas explorações em diferentes províncias chinesas (dados próprios). Este facto realça a necessidade de estabelecer programas de vacinação intensiva e de selecção de reprodutores de substituição negativos, mesmo em explorações gE-, devido ao alto risco de re-infecção pelo facto de a doença ser endémica na China. Por outro lado, a seroprevalência nos reprodutores mostrou uma tendência à subida, em comparação com os dados de 2011 (15,8% vs 20,0%), especialmente nas explorações positivas (35% vs 40,6%), já que as explorações com seroprevalência mais baixa tornaram-se em explorações negativas, enquanto que as explorações com maior seroprevalência não a conseguiram diminuir, provavelmente porque não utilizam nenhum tipo de programa de controlo da doença.

Torrents D., Zeng R., Li C. Survey of Pseudorabies sero-prevalence in breeders in China during 2012. The 6th Asian Pig Veterinary Society Congress. 2013.

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