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Colonização e infecção por MRSA entre pessoas com exposição ocupacional ao gado na Europa

Esta revisão resume os dados sobre os tipos de infecções relacionadas com a ocupação causadas por LA-MRSA CC398, a incidência de tais infecções, assim como possíveis estratégias preventivas.

18 Abril 2017
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A colonização com Staphylococcus aureus resistente à meticilina associado ao gado (LA-MRSA) entre pessoas expostas ocupacionalmente a porcos, gado bovino ou aves de capoeira é muito frequente. Na Europa, o LA-MRSA pertence na sua maioria à linhagem clonal CC398. Dado que as pessoas colonizadas têm um maior risco de desenvolver infecções por MRSA, a definição da carga de infecção relacionada com o trabalho causada pela LA-MRSA CC398 é de interesse.

Foram identificados 12 relatórios de casos sobre infecções entre pessoas expostas ao gado. Em geral, existe uma falta de dados que descrevem a incidência das infecções devidas a MRSA CC398 relacionadas com o tipo de ocupação. Actualmente, não existe uma orientação específica para a prevenção da colonização por LA-MRSA CC398 em pessoas com exposição rotineira. In vitro, as estirpes de MRSA CC398 são susceptíveis (> 95%) à mupirocina. Relatórios individuais descreveram a descolonização efectiva de pessoas portadoras de LA-MRSA CC398, mas as taxas de êxito a longo prazo são baixas no caso de contacto contínuo com o gado.

Em geral, não há um conhecimento profundo sobre o risco sanitário ocupacional devido a LA-MRSA CC398. Na actualidade, a prevenção da infecção humana por LA-MRSA CC398 baseia-se principalmente na recomendação de realizar terapias de detecção e descolonização antes das intervenções médicas electivas para evitar as infecções nosocomiais, mas não existem provas conclusivas para realizar medidas específicas destinadas a prevenir as infecções comunitárias.

Tobias Goerge, Marthe Barbara Lorenz, Sarah van Alen, Nils-Olaf Hübner, Karsten Becker, Robin Köck. MRSA colonization and infection among persons with occupational livestock exposure in Europe: Prevalence, preventive options and evidence. Veterinary Microbiology. Volume 200, February 2017, Pages 6–12. http://dx.doi.org/10.1016/j.vetmic.2015.10.027

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