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Efeito do tipo de dose seminal na curva de arrefecimento, qualidade do esperma e tempo de armazenamento

O objectivo deste estudo foi avaliar os resultados quando procedimentos de processamento de rotina foram utilizados para as doses de IAC e IAPC.

21 Abril 2020
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As doses seminais utilizadas para inseminação artificial cervical e pós-cervical (IAC e IAPC, respectivamente) variam em volume, na quantidade de espermatozóides e na embalagem.

O objectivo deste estudo foi avaliar os resultados quando procedimentos de processamento de rotina foram utilizados para as doses de IAC e IAPC.

Foram processados dois tipos diferentes de doses seminais: 1) IAC: 2,7 × 109 esperma/80 ml; 2) IAPC: 1,5 × 109 esperma/45ml. Na Experiência 1, a curva de arrefecimento das doses seminais durante o processamento deu-se em duas fases: 1º) a temperatura ambiente (23,4 ± 0,5 °C) desde 0 (mesmo depois do embalamento) até 120 min e 2º) refrigeração (15,7 ± 0,8 °C) dos 121 a 240 min.

Para as doses de IAPC, o tempo requerido para alcançar a temperatura ambiente foi de 47 minutos em comparação com os 107 minutos para as doses de IAC (velocidade decrescente de 0,093 °C/min e 0,048 °C/min, respectivamente). Durante a refrigeração, para as doses de IAPC, o tempo requerido para alcançar a temperatura de conservação desejada foi de 20 minutos menos que para as doses de IAC (IAPC: 90 min, 0,074 °C/min; IAC: 110 min, 0,066 °C/min). Na Experiência 2, foi avaliada a motilidade dos espermatozóides, os parâmetros cinéticos e o dano do acrossoma para ambos os tipos de doses às 0, 24, 48 e 72 h de refrigeração. Além disso, a morfologia, o pH e a osmolalidade foram avaliadas às 0 e 72 h. Os valores para todos estes não foram diferentes entre as doses de IAC e IAPC.

Em conclusão, as doses de IAPC demoraram menos tempo que as doses de IAC para alcançar a temperatura desejada, ainda que a qualidade do esperma tenha sido similar para as doses de IAC e IAPC durante a embalagem. No entanto, as diferentes curvas de arrefecimento deveriam ser tidas em conta para posteriores investigações.

Luongo C., Garrappa G., Llamas-López P.J., Rodríguez-Tobón E., López-Úbeda R., Abril-Sánchez S., García-Vázquez F.A., Effect of boar seminal dose type (cervical compared with post-cervical insemination) on cooling curve, sperm quality and storage time, Animal Reproduction Science, 212 (2020).​​https://doi.org/10.1016/j.anireprosci.2019.106236

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