Foi desenvolvido e analisado um sistema móvel não destructivo para monitorizar a qualidade da carne para possível aplicação em toda a cadeia de produção da carne fresca.
Foi armazenada carne de borrego e de porco a 5ºC durante um máximo de 20 dias post mortem e analisada com um espectrómetro de fluorescência. Também foi avaliada a influência bacteriana nos sinais de fluorescência através de diferentes procedimentos experimentais. Foi possível correlacionar a fluorescência de NADH e de várias porfirinas com o crescimento de diversas bactérias e, portanto, utilizar-se para monitorizar a contaminação. O aumento de fluorescência das porfirinas começou após 9 dias post mortem na carne de porco e após 2 dias na de borrego.
Com base nestes resultados, foi construído um sistema móvel de fluorescência e comparado com o de laboratório. A função corrigida para os cortes de carne mostrou um erro quadrático médio de 1156,97 r.u. e uma percentagem de erro médio absoluto de 12,59%, no caso do borrego os valores foram de 470,81 r.u. e 15,55%, respectivamente. Um sistema de medição móvel e não invasivo melhoraria a segurança microbiana da carne fresca.
J. Durek, A. Fröhling, J. Bolling, R. Thomasius, P. Durek, O.K. Schlüter. Non-destructive mobile monitoring of microbial contaminations on meat surfaces using porphyrin fluorescence intensities. Meat Science, Volume 115, May 2016, Pages 1–8.
doi:10.1016/j.meatsci.2015.12.022