Este trabalho descreve um método para desenvolver superfícies com capacidade para reduzir a união microbiana e o desenvolvimento de biofilms, com possíveis aplicações em medicina, odontologia, processamento de alimentos ou tratamento de águas.
Para este estudo, fabricaram-se superfícies anódicas com nanoporos cilíndricos de 15 a 100 nm de diâmetro e puseram-se a incubar com Escherichia coli ATCC 25922 e Listeria innocua. As superfícies com poros de 15 e 25 nm de diâmetro reprimiram significativamente a união e a formação de biopelículas. As forças de interacção entre bactérias e superfície calculadas utilizando a teoria alargada de Derjaguin Landau Verwey-Overbeek (XDLVO) indicam que a redução na união e formação de biofilms se deve a uma sinergia entre a repulsão electrostática e a energia livre efectiva de superfície. Também um estudo de união, que utilizava estirpes E. coli K12 sem capacidade para expressar apêndices, sugeriu que as superfícies com poros pequenos podem inibir a união dependente de flagelos.
Feng G, Cheng Y, Wang SY, Hsu LC, Feliz Y, Borca-Tasciuc DA, Worobo RW, Moraru CI. Alumina surfaces with nanoscale topography reduce attachment and biofilm formation by Escherichia coli and Listeria spp. Biofouling. 2014;30(10):1253-68. doi: 10.1080/08927014.2014.976561.