Comentário 30 de Abril de 2009
em conclusão poderemos dizer que as vendas são fracas mas que os porcos são poucos.
A Espanha também houve uma manutenção do preços, e tal como em Portugal, o preço mantém há um mês e meio consecutivamente. Também não há informações de porcos atrasados nas explorações, nem porcos com peso a mais.
Nos restantes países da Europa, a França anda a "brincar" com uma milésima de euros e nos países do Norte (Alemanha, Dinamarca, Holanda e Bélgica) o preços continuaram a subir se bem que as subidas tenham sido menores que na quinzena anterior. Continuaram as boas vendas de carne para os de Países do Leste e de Países Terceiros.
Apesar desta situação de mercado que não deixa de ser equilibrada, surgiu um facto novo nesta última semana do mês de Abril. A Gripe Mexicana ou Norte-Americana a quem, inicialmente, chamaram Gripe Suína. Não se sabe ainda se a associação da gripe ao nome "suínpo" terá alguma influência negativa no mercado do porco, visto que não há qualquer relação entre a gripe e o consumo de carne de porco. Mas consumidores pouco esclarecidos ou mais medrosos poderão dar mais uma "machadada" no sector, que tão debilitado está.
Em Portugal, os vários intervenientes da área da Saúde, principalmente o Director-Geral de Saúde, têm tido uma postura correcta e bem esclarecedora sobre a não ligação entre esta gripe e o consumo de carne de porco.
Numa altura em que a tendência normal do mercado seria a de subir o preço dos porcos, teremos que ver que influência esta crise da Gripe
Mexicana poderá ter no consumo.
Luís Tavares Dias
Eng. Zootécnico
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