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Quanto maior a concentração energética, em princípio, melhor será o índice de conversão (IC), mas sempre que vá acompanhada por um aporte proteico correcto. Quanto maior a concentração energética menor será a ingesta diária e maior deverá ser o conteúdo proteico da mesma. A falta de proteína evitará atingir a máxima deposição muscular, o que poderá alterar a composição corporal a favor de uma maior percentagem de gordura, o que afectará negativamente. Mas excessos em proteína ou em aminoácidos específicos também o prejudicam.
Uma dieta deve ser isenta de factores anti-nutricionais (factores anti-trípsicos, alcalóides, etc.) pois, como o seu nome indica, retirarão valor nutricional à dieta repercutindo numa elevação da conversão alimentar; e tóxicos. A presença de micotoxinas pode afectar a ingesta diária de ração e exercer uma acção negativa sobre a parede intestinal levando a afectar negativamente crescimentos e eficiência alimentar.
A moenda da dieta afecta a digestibilidade dos nutrientes, assim, moendas mais grosseiras tendem a piorar as conversões enquanto que as finas melhoram-nas. Contudo, moendas demasiado finas poderão ser prejudiciais pelo seu efeito favorecedor de úlceras gástricas.
As rações em grânulo melhoram a conversão do alimento devido a que melhoram a palatabilidade, reduzem o desperdício e, devido ao tratamento térmico dos ingredientes, melhoram a utilização de nutrientes. Ainda que a melhoria observada na conversão de alimento a partir da alimentação com ração granulada possa confundir-se com o tamanho reduzido das partículas do grão, o rendimento geral melhorado das dietas granuladas tem sido bem documentado, chegando a descrever melhorias de até 7% na conversão (Wondra, KJ, et al.1995). Mas é importante precisar que nos casos em que o grânulo é de má qualidade, com percentagens de farinha misturada, este efeito benéfico pode perder-se levando inclusive a aumentos consideráveis de conversão nos casos em que a apresentação em farinha representa uma percentagem considerável da ração (>25%).
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