Em 2009 Pork Checkoff conduziu uma investigação para identificar e validar novos métodos de eutanásia e para validar os já existentes em suínos, especialmente em lactação e transição.
Electricidade:
Foi estudado o seu uso em leitões de menos de 4,5 kg. Este método não está a ser usado em leitões tão pequenos devido a que a resistência eléctrica da pele pode ser menor que a do corpo, pelo que a corrente tende a passar pela pele e não pelo corpo. Neste estudo preliminar foi observado que o uso de eléctrodos resolve este problema, além de ser mais seguro para o operador. Pode-se concluir que é método humanitário em leitões de mais de três dias de vida. A electrocução induz a inconsciência em menos de 3 segundos após o início da aplicação da corrente. Além disso, repetidamente induziu a morte em leitões de mais de 3 dias em aplicações superiores aos 5 segundos.
Dióxido de carbono e outras misturas de gases:
Nesta investigação foi observado que uma metodologia de fluxo rápido melhorou o bem-estar do porco. As misturas de gases investigadas foram:- 100% CO2
- 100% árgon
- 40% CO2 e 60% árgon
Evidentemente o CO2 foi utilizado como método de eutanásia em muitas espécies, e inclusivamente como método de aturdimento de porcos no matadouro, devido ao seu baixo custo e relativa segurança para os trabalhadores. A contrapartida é a aversão dos porcos a este gás que causa dificuldade respiratória. Uma alternativa é o árgon, que é menos aversivo devido a que é um gás inerte. Levam entre 30 e 60 segundos a perder a consciência, mas o momento exacto é difícil de determinar. Por este motivo, é preferível desenvolver um método que consiga a inconsciência de um modo mais rápido. A investigação comprovou que a introdução do animal numa câmara já cheia com o gás é mais rápida que o enchimento progressivo da mesma uma vez introduzido o animal.
Câmara hipobárica:
Os resultados desta experiência proporcionaram uma melhor visão sobre as alterações específicas biológicas e fisiológicas que acontecem durante a eutanásia com CO2 a hipoxia hipobárica (HH). As medições das ondas cerebrais indicam que os porcos eutanasiados com CO2 alcançam antes um estado isoeléctrico que os eutanasiados com HH, o que indica uma morte mais rápida. Embora os eutanasiados com CO2 tenham ofegado mais, os dados post mortem indicaram que tinham sofrido mais asfixia que os HH. Pese a este facto, os eutanasiados com HH apresentaram mais lesões pulmonares e não funcionou em todos os leitões, o que põe em questão a eficiência deste método para eutanásia.
Investigações em marcha:
Está a ser avaliada a possibilidade do uso de pistolas e/ou pistolas de bala cativa como método de eutanásia de apenas um passo. Esta investigação está a tentar determinar a força requerida para garantir a inconsciência e morte em lactantes, desmamados, engorda e porcos adultos.
Euthanasia RESEARCH Yields Innovations that Address Animal Well-being. 2011. Pork Checkoff Special Edition REPORT. September 2011. VOL. 7 NO. 4