Amanda Melo

No contexto actual de elevados custos de produção e de uma pressão crescente dos regulamentos ambientais, a produção de suínos enfrenta o desafio de equilibrar a eficiência da produção com a sustentabilidade ambiental e económica da indústria. Um factor chave nesta equação é o tamanho das partículas da ração, em que acções simples ao alcance do produtor podem alcançar melhorias significativas.

Nesta série de artigos, pudemos discutir os principais conceitos de segurança e medidas preventivas para garantir a segurança e a qualidade das rações.

No artigo anterior, ficámos a conhecer o conceito de segurança alimentar, o seu impacto na produção de suínos e a responsabilidade da indústria de alimentos compostos para animais na cadeia alimentar. Agora, o foco será a forma de aplicar este conceito na prática, no âmbito do processo de produção de alimentos compostos para animais.

A indústria suinícola actual depende do fornecimento de alimentos correctamente equilibrados, pelo que a qualidade e a segurança dos alimentos são fundamentais para a saúde e o bem-estar dos suínos e para o seu máximo rendimento produtivo.

Este artigo centra-se nos principais erros na recepção, amostragem e armazenamento de matérias-primas para alimentação animal.

A qualidade é essencial para a sustentabilidade, fiabilidade e rentabilidade de qualquer empresa. Na produção de suínos, também podemos aplicar o conceito integral de qualidade desde a compra de matérias-primas e rações.

Fala-se frequentemente dos custos na produção de suínos, especialmente os causados pela alimentação, mas pouco se fala sobre o impacto que a fábrica de rações pode ter no rendimento e rentabilidade das explorações suinícolas.