Joaquín Gadea Mateos

Licenciatura em Medicina Veterinária (1990) e Doutoramento em Medicina Veterinária (Reprodução Animal, 1997) pela Universidade de Múrcia. Em 2001, obtive um diploma do Colégio Europeu de Reprodução Animal (ECAR). A minha formação foi complementada com vários cursos de pós-graduação e estadias em numerosos centros internacionais, incluindo um ano como académico visitante na Universidade de Oxford.

Profissionalmente, sou inspetor veterinário da Generalitat Valenciana desde 1993 e encontro-me atualmente em licença. Desde 1995, sou professor de Fisiologia na Universidade de Múrcia, onde ocupei vários cargos até chegar ao cargo de professor em 2016. Lecciono Fisiologia Veterinária para alunos de licenciatura e Biologia da Reprodução para alunos de mestrado e doutoramento.

A minha investigação centrou-se na biologia reprodutiva durante mais de três décadas. Nos últimos 20 anos, a minha investigação centrou-se na geração de animais geneticamente modificados para servirem de modelos experimentais, primeiro explorando a capacidade dos espermatozóides de se ligarem e transportarem ADN exógeno (sperm-mediated gene transfer, SMGT) e, mais recentemente, desde 2015, a utilização de nucleases (CRISPR-Cas9) para gerar porcos knock-out geneticamente modificados para servirem de modelos para doenças humanas e produção animal.

Um aspeto muito importante da minha atividade tem sido a cooperação com empresas e instituições para o desenvolvimento de projectos de investigação e transferência de tecnologia para os sectores da produção animal e da medicina reprodutiva humana.

O trabalho da minha carreira de investigação foi reconhecido entre os Top 2% of World Scientists (ranking de Stanford) em todas as edições de 2020 a 2024 nos domínios científicos da Ciência Animal, Obstetrícia e Medicina Reprodutiva. Esta classificação identifica os cientistas mais relevantes do mundo de acordo com o impacto das citações das suas publicações.

Esta intensa e contínua atividade de investigação e ensino, desenvolvida nos últimos anos, só foi possível graças ao trabalho coordenado do Grupo de Investigação em Fisiologia Reprodutiva da Universidade de Múrcia.

Curriculum actualizado: 28-Out-2024