Agosto calmo, preços estáveis
Não vemos argumentos no horizonte para justificar uma subida importante de preços.
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Não vemos argumentos no horizonte para justificar uma subida importante de preços.
As cotações das matérias-primas moveram-se ao ritmo dos diversos acontecimentos que aconteceram no mês de Julho.
A colheita de cereais é excelente e os preços baixos. A proteína segue o seu caminho…
Devemos esperar que, assim que se entre na colheita, em Julho/Agosto, os preços se recolocam com licença dos fundos e dos operadores de mercado...
As últimas convulsões do mercado, sobretudo no que toca à proteína, fizeram lembrar campanhas passadas.
À espera do efeito que o weather market poss ter sobre os preços, este ano as subidas serão bastante limitadas devido à grande quantidade de stocks existentes.
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Regista-teJá é membro?Em resumo, a curto prazo dificilmente algo mudará, ainda que devamos ter em conta que tradicionalmente o final de Março vem sempre acompanhado de uma subida de preços geralmente ao som dos efeitos do clima sobre a colheita.
Cremos que esta campanha já está abençoada, prevê-se que as existências mundiais atinjam o seu nível mais elevado dos últimos 29 anos.
O que nos espera em 2016 em matéria de matérias-primas? Desaceleração do consumo, commodities mais baratas, preço do petróleo em mínimos, fretes mais baratos, descida da soja, mudanças na Argentina…
Ainda que já tenha passado a Black Friday, no mercado somos mais clássicos e parece que os compradores estão à espera dos saldos de Janeiro para voltarem a estar activos e voltar a cobrir posições.
O porto de Tarragona está "até acima" e não é excepção. A abundância de mercadoria pressiona os preços a baixar para o imediato, já que ao excesso de oferta se une a falta de procura.
Nas próximas semanas veremos oscilações de preços em função dos movimentos das divisas, dos Bancos Centrais, taxas de juro… mas com os stocks existentes, os preços não deveriam subir.
Em Agosto o mercado ofereceu-nos uma correcção importante em baixa que propiciou a oportunidade de cobrir sobretudo soja.
A produção suína na Ucrânia está-se a desenvolver activamente. O déficit de mercado reduz as barreiras de entrada que são quase ausentes.
As notícias climatológicas provocaram uma escalada de preços em inícios de Julho que já não era vista há muito tempo. Umas semanas depois, o calorão de verão passou.
É questão esperar para ver em que nível de preços o mercado fica depois desta subida tão brusca.
Parece que apesar das possíveis secas continuam a pesar mais as perspectivas de uma colheita que não será má a juntar aos consideráveis stocks da velha, o que faz com que os preços sejam mais ou menos estáveis.
Por que é que a divisa nos manteve expectantes ultimamente? Simplesmente porque era a única o que podia fazer com que os preços oscilassem de um modo significativo. Os preços na origem e os transportes não parece que vão ter muito movimento a curto prazo.
O câmbio euro/dólar passou em pouco tempo de 1,30 para 1,08 aproximadamente, com uma sensação nos mercados que esta descida não parará na paridade.
Porque é que este mês de Fevereiro foi mais apático que o habitual?
É precisa paciência nas próximas semanas para ver onde se quer situar o mercado.
Terá que se esperar até Fevereiro ou Março para tomar decisões a longo prazo tanto nos cereais como na soja
O trigo foi protagonista de uma subida importante e pouco prevista pelo mercado devido à retenção por parte de operadores domésticos, dos rumores sobre possíveis restrições às exportações russas,…
Estamos às portas de uma colheita recorde nos Estados Unidos e apesar disso subiu 100 $/tonelada, cotação de futuros no mercado de Chicago.
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