A Colibacilose em leitões, mais frequente no período após o desmame e no início da engorda é um problema persistente e com uma importância crescente nas explorações em toda a Europa.
Um bom diagnóstico, pode ser a solução para resolver os episódios de diarreias e da “doença dos edemas” que afectam as explorações.
Existe uma grande quantidade de E.coli, não necessariamente patogénica e que forma parte da flora intestinal habitual, por essa razão o seu diagnóstico nem sempre aporta informação relevante para a resolução do caso. Resumidamente, existem dois grandes grupos de E. coli patogénicos: os ETEC (Enterotóxicas) e os STEC (produtores de toxina Shiga ou Verotoxina). Cada um produz diferentes toxinas e pode apresentar-se em diferentes combinações de factores de adesão que os tornará mais ou menos virulentos, podendo inclusivamente apresentar-se os dois grupos em simultâneo.
Os sintomas clínicos dependerão do tipo e quantidade de factores presentes ou produzidos por estas bactérias.
Hoje encontra-se disponível em Portugal, um diagnóstico que permite detectar de um modo fácil (mediante simples colheita de fezes), a presença de E.coli patogénica.
Este método fornece informação útil relativamente ao tipo e factores de virulência existentes, através de uma detecção laboratorial por PCR múltiplo, após o cultivo e isolamento de amostras suspeitas.
Esta informação permitirá conhecer melhor a virulência das estirpes de E. coli presentes na sua exploração, assim como definir de forma mais eficiente e segura as estratégias de prevenção e controlo. Para mais informações sobre este diagnóstico contacte Filipe Ramalho (framalho@campifarma.com)
Segunda-Feira, 28 de Abril de 2014. Campifarma, www.campifarma.com