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Os preços mundiais do arroz e do milho aumentaram, enquanto os preços da cevada e do trigo caíram em Janeiro.

Os matadouros produziram 7 milhões de toneladas de carne, menos 1,3 milhões de toneladas do que o recorde de 2016.

Os preços mundiais da carne de porco diminuíram ligeiramente em Janeiro devido a uma oferta abundante de animais abatidos e a importações da China inferiores ao esperado.

Verificou-se um aumento das exportações de carne de porco e miudezas para a China.

A FEBEV, Federação Belga da Carne, e a Fenavian, Federação dos Fabricantes de Produtos de Carne, uniram forças e integraram o seu índice de carne de porco.

De acordo com o relatório do Rabobank, "Global Pork Quarterly Q1 2023", espera-se que o oferta seja limitada no primeiro trimestre e que o consumo enfrente incerteza. É provável que o comércio global de carne de porco seja limitado. O aumento da inflação e os elevados stocks acumulados em 2022 irão colocar pressão sobre as necessidades de importação.

Em Dezembro, houve uma redução acentuada no número de porcos abatidos, com o efectivo de suínos a diminuir menos rapidamente.

Santa Catarina alcançou em 2022 o melhor índice de exportações de suínos desde o início da série histórica da Epagri/Cepa.

Em comparação com outras proteínas de origem animal, como o bovino e o frango, a produção de carne de porco apresentou o segundo maior crescimento em 2022.

O efectivo de porcas reprodutoras, em Dezembro de 2022, era 177648 cabeças, o que representa uma redução de 8,3% em relação a Dezembro de 2021.

A diminuição do número de animais abatidos e a do consumo de carne de porco na Alemanha, obrigam a Danish Crown a alterar o seu foco no mercado.

A descida nos preços do grão se deve também à desvalorização do dólar e à fraca procura das indústrias brasileiras.

A Comissão Europeia analisou o projecto lei para a rotulagem obrigatória com informação sobre a forma de criação de animais na Alemanha e não expressou nenhuma objecção no âmbito deste procedimento.

Os contratos futuros da soja subiram na semana passada, influenciados pela forte procura externa e pelas condições climáticas desfavoráveis para a produção deste grão na Argentina.

No seu último relatório "Livestock and Poultry: World Markets and Trade" de 12 de Janeiro, o USDA recalcula os números finais de 2022 e as suas estimativas para 2023, prevendo um aumento na produção mundial de carne de porco para este ano graças ao aumento da procura interna da China.

A previsão para a produção de milho é novamente mais baixa devido a novos declínios de culturas nos EUA, Argentina e Brasil. Para os grãos de soja, o destaque é uma redução de 4 milhões de toneladas na cultura argentina devido às condições de seca.