Artigos sobre MRSA em Abstracts

Existem poucos dados sobre a persistência e transmissão de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) do complexo clonal (CC) 398 entre veterinários e os membros dos seus agregados.

O uso de pleuromutilinas em porcos tem sido associado a um risco muito baixo para a saúde humana. No entanto, dados internacionais recentes e descobertas esporádicas de novos genes de resistência sugerem uma alteração do risco.

O complexo clonal 398 de Staphylococcus aureus resistente à meticilina associado ao gado (LA-MRSA CC398) está a causar um número cada vez maior de infecções cutâneas e de tecidos moles (SSTIs) na Dinamarca e outros países europeus com produção industrial de porcos. No entanto, o seu impacto nas infecções da corrente sanguínea por MRSA (BSIs) não foi bem estudado.

No total, foram analisados para presença de MRSA um total de 101 amostras nasais de porcos de duas explorações portuguesas.

Protocolos de descontaminação semelhantes aos utilizados no estudo podem conduzir à eliminação de contaminação com MRSA e ESBL-E em porcos e currais.  

Foram recolhidas um total de 152 amostras de carne de porco em mercados e supermercados de Ho Chi Minh e determinada a susceptibilidade antimicrobiana.

Um só descendente de um antepassado sensível à meticilina PVL-positivo circulante em África sub-saariana chegou a converter-se no clone CA-MRSA dominante na Europa, Médio Oriente e Norte de África.

A capacidade de um antibiótico β-lactâmico anti-MRSA de estimular a abertura alostérica do sítio activo abre uma nova via para o desenvolvimento de novos antibióticos.