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O Anuário Estatístico da FAO oferece informações sobre as tendências globais na produção de carne.

A compilação anual de dados da FAO oferece informações sobre as actuais tendências globais nas culturas primárias.

Este ano a 333 cumpriu 25 anos e pareceu-nos interessante olhar para trás e ver como evoluiu o sector nos principais países produtores nestes 25 anos.

A produção de proteína animal continuará a crescer em 2024, mas a um ritmo mais lento, uma vez que as margens irão permanecer apertadas.

A Peste Suína Africana (PSA) propagou-se da Europa para a China em 2018 - um dos maiores incidentes de doenças animais de sempre. Os focos reduziram a oferta de carne de porco na China e os preços da carne de porco chinesa mais do que duplicaram, atingindo níveis recorde.

A moagem de oleaginosas na China atingiu um record na campanha 2022/23 com 133 Mt. Junta-se uma grande recuperação nas importações de óleos de até 12,69 Mt e uma continuidade no crescimento da procura de farinhas.

Os abates em Portugal, nos nove primeiros meses de 2023, e comparados com o período homólogo do ano anterior, apresentam uma redução de 4,5% no total de porcos abatidos (-133474 cabeças)

Várias regiões importantes em crescimento parecem estar a dar a volta em termos de produtividade.

A produção de carne de porco do Reino Unido continua a ser fortemente influenciada pelas condições de mercado dos últimos dois anos, uma vez que a oferta interna permanece reduzida.

Os países líderes na suinicultura mundial manteriam as suas posições e relevância em termos de produção, comércio internacional e consumo, apesar da difícil situação económica que atravessam, o que levou a um declínio nos seus indicadores fundamentais.

Tendo em conta as estimativas para los países mais representativos da região, derivadas do último relatório “Livestock and Poultry: World Markets and Trade” publicado pelo USDA no passado dia 12 de Outubro, apresentamos as previsões das variáveis fundamentais para 2024.

A produção de carne de porco subiu 3.6% nos três primeiros trimestres de 2023.

No seu último relatório "Livestock and Poultry: World Markets and Trade", de 12 de Outubro, o USDA apresentou as suas primeiras estimativas para o próximo ano, nas quais prevê uma produção semelhante à que se consolidaria em 2023, bem como um maior dinamismo no comércio internacional e uma ligeira diminuição do consumo.

De acordo com as últimas estimativas do USDA, publicadas em 12 de Outubro, prevê-se uma redução das existências de fêmeas na China, na União Europeia e na América do Norte, mas o Brasil regista um aumento significativo do seu efectivo reprodutor, o que apoiaria, em certa medida, a oferta mundial de carne de porco.

A produção de carne de porco está a diminuir em todos os países da UE, enquanto os preços menos competitivos prejudicam as exportações.

Este relatório estima como a produção e a disponibilidade de produtos para exportação se poderão ver afectadas por uma alteração do clima.