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A China aumentará as suas importações de cereais e oleaginosas

Prevê-se que a procura de cereais e oleaginosas na China aumente dos 600 milhões de toneladas em 2014 para os 700 milhões em 2020.

12 Novembro 2015
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A planificação do 13º Plano Quinquenal 2016 - 2020, prevê que a China aumente as suas importações de cereais e oleaginosas, em vez de continuar a aumentar a sua produção própria, segundo publica o Ministério da Agricultura espanhol no seu boletim informativo Notícias do Exterior.

Nos últimos 11 anos, a China aumentou a sua produção interna num esforço para manter elevados os níveles de autoaprovisionamento. Esta decisão implica, portanto, uma mudança qualitativa de grande importância na política agrária deste país, onde o autoaprovisionamento foi eleito como estratégia considerada intocável até agora. O aumento das importações por parte da China terá impacto, com toda a certeza, na disponibilidade de certos produtos como o milho e a soja nos mercados mundiais e pressionará, em alta, os preços.

Como consequência do crescimento da população e do crescente processo de urbanização, prevê-se que a procura de cereais e oleaginosas na China aumente dos 600 milhões de toneladas em 2014 para os 700 milhões em 2020, e para então estima-se que haverá uma diferença de 100 milhões de toneladas entre a procura interna e a produção; diferença que deverá ser coberta pelas importações. Não obstante, as importações chinesas de cereais já tinham vindo a aumentar significativamente nos últimos anos, ao passar de 3,2 milhões de toneladas em 2009 para 19,5 milhões em 2014. As importações de oleaginosas, em concreto de soja, cresceram ainda mais, passando de 42,6 milhões em 2009 para 71,4 milhões em 2014. Esta tendência continua no ano 2015, já que nos primeiros nove meses do ano, a China já importou 52,8 milhões de toneladas, mais 13% que no mesmo período do ano anterior. Apesar disso, a China ainda planeia continuar a ser auto-suficiente nos cereais de consumo humano directo, em particular no arroz e no trigo, de modo a que as importações principalmente serão de grãos para a alimentação animal.

Quinta-Feira, 5 de Novembro de 2015/ Noticias del Exterior/ MAGRAMA/ Espanha.
http://www.magrama.gob.es

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