A EFSA publicou um relatório onde confirma que não é possível afirmar que a etoxiquina, um antioxidante, seja um aditivo seguro em rações para animais, para humanos ou para o meio ambiente, devido à falta de dados para avaliar a segurança da substância, incluindo os seus metabolitos e a presença de uma impureza (p-fenetidina), considerado um possível carcinogénico.
A etoxiquina, por si só, é considerada não genotóxica. A EFSA, contudo, descobriu que um dos seus metabolitos, a imina quinona etoxiquina, poderá ser genotóxica - ou seja, pode danificar o ADN - o que indica um potencial problema de segurança. Além do mais, em resultado do processo de fabricaco, há uma impureza, a p-fenetidina, possível carcinogénico, que permanece neste aditivo para rações.
Além destes resultados e também na ausência da impureza p-fenetidina, a EFSA identificou lacunas consideráveis nos dados da avaliação da segurança da etoxiquina para os animais, consumidores e meio ambiente.
Quarta-Feira, 18 de Novembro de 2015/ EFSA/ União Europeia.
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