As empresas chinesas tomam as suas próprias decisões sobre importar ou não carne de porco proveniente dos Estados Unidos, referiu na 5ª feira passada o porta-voz do Ministério chinês, Gao Feng, durante uma conferência de imprensa.
Os seus comentários aparecem depois de alguns relatórios indicarem que a China tinha cancelado, recentemente, um pedido de até mil toneladas de carne de porco norte-americana.
Gao referiu que não há outros limites ou medidas administrativas relativamente às importações de porco salvo que devem cumprir os parâmetros de quarentena, enquanto que as empresas chinesas podem tomar as suas próprias decisões comerciais e negociar livremente de acordo com a oferta e procura existentes no mercado, os preços e a qualidade.
A China aumentou as suas importações de carne desde a segunda metade de 2018, devido, em parte, à diminuição do efectivo de suínos e de produção de carne.
O país asiático comprou no exterior 1,11 milhões de toneladas de carne no primeiro trimestre deste ano, uma subida interanual de 11,6%, disse Gao e acrescentou que espera que a China continue a aumentar essas importações durante o resto do ano.
A Alemanha, a Espanha, os Estados Unidos, o Canadá, a Dinamarca, o Brasil, a Holanda e a França contam-se entre os principais fornecedores de carne de porco da China, de acordo com os dados publicados pelas alfândegas chinesas.
Sexta-Feira, 24 de Maio de 2019/ Xinhua/ China.
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