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A tendência do comércio agro-alimentar da União Europeia de novo a crescer

Apesar da COVID-19 e das incertezas relacionadas com o Brexit, o comércio agro-alimentar da UE27 continuou a crescer nos primeiros seis meses de 2020. A balança comercial líquida foi impulsionada pelas fortes e continuas exportações de carne de porco.

28 Outubro 2020
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Entre Janeiro e Junho, o valor das exportações agro-alimentares da UE27 ascendeu a 90,2 mil milhões de euros (+3% em comparação com o mesmo período de 2019), enquanto que o valor das importações aumentou em 62,7 mil milhões de euros (+2,5%). Em resultado, o superávit das exportações agro-alimentares no período Janeiro-Junho de 2020 situou-se em 27,4 mil milhões de euros, um aumento de 3% relativamente ao período correspondente de 2019, apesar da crise da COVID-19. Esta balança comercial líquida continuou a ser impulsionada pelas fortes e continuas exportações de carne de porco, do trigo e grãos secundários.

Valor das exportações

As exportações para a China cresceram em 2230 milhões de euros em comparação com o mesmo período do ano passado, devido em grande parte às vendas de carne de porco, cujo valor de exportação atingiu um record de 1740 milhões de euros (+200%) durante este período. Outros produtos que também conseguiram valores de exportação mais elevados para a China foram o trigo, as vísceras (+33%) e os óleos vegetais diferentes do azeite de palma e de azeitona (+144% óleo de colza com baixo conteúdo de ácido erúcico).

Por categoria de produto, os maiores crescimentos em valor de exportação foram registados para o trigo (1700 milhões de euros, +66%) e para a carne de porco (1590 milhões de euros, +49%), bem como para os grãos secundários (427 milhões de euros, +39%).

Valor das importações

As elevadas importações de colza e soja provocaram um crescimento no valor das importações oriundas do Canadá de 535 milhões de euros. O Brasil teve novos aumentos no valor das importações (até 496 milhões de euros, impulsionado pelas importações de soja).

Vários produtos tiveram um aumento no valor das importações, incluindo as oleaginosas diferentes da soja (crescimento de 489 milhões de euros, +27%, principalmente colza e girassol) e o óleo de palma e o palmiste (478 milhões de euros, +19%). Contudo, registaram-se descidas na importação de grãos secundários (664 milhões de euros, -29%) e bagaços de oleaginosas (262 milhões de euros, -8%).

Entre Janeiro e Junho de 2020, as importações da UE27 que mais diminuíram em valor incluem o Reino Unido (-863, -11%); a Ucrânia (-328, -10%; devido, em grande medida, à redução das importações de milho, trigo e bagaços de oleaginosas); os Estados Unidos (-304, -6%, impulsionados principalmente por reduções nas importações de soja e de bagaços de oleaginosas); a Índia (-241 , -16%, outras rações e matérias-primas para alimentos compostos, bagaços de oleaginosas) e a Austrália (-154, -16%; sementes de oleaginosas, lã).

16 de Outubro de 2020/ Comissão Europeia/ União Europeia.

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