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A UE estuda fontes alternativas de proteínas para alimentos e rações

Este estudo avalia a situação actual e as perspectivas futuras da produção de proteínas centrando-se em fontes proteicas convencionais e alternativas para alimentos e rações.

23 Maio 2024
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Embora as projecções mostrem um aumento nas necessidades de proteínas convencionais até 2050 (+57% para a carne), as alterações climáticas exigem a exploração de cenários não lineares e o potencial de proteínas alternativas no equilíbrio proteico global e da UE. Neste contexto, quatro fontes alternativas de proteína (algas, insectos, fermentação microbiana e carne cultivada) comparando-as com as fontes convencionais que podem substituir, em termos das suas necessidades energéticas relativas, impactos ambientais, conteúdo nutricional e o seu potencial para serem utilizados como substitutos das proteínas convencionais em alimentos e rações na UE.

O total de proteínas alternativas consumidas em 2020 (incluindo alternativas à base de plantas) foi de 13 milhões (M) de toneladas métricas, aproximadamente 2% do mercado da proteína animal. Estima-se que as proteínas alternativas representem 11% do mercado global de proteínas alimentares até 2035, com as alternativas à base de plantas a dominar neste período.

As estimativas prevêem que as algas poderão, potencialmente, substituir até um terço da farinha de soja nas dietas de suínos e de aves de capoeira e a farinha de insectos poderá substituir 10% da proteína convencional nestas dietas.

O actual nível de actividade de I&D, a preparação tecnológica e comercial e a capacidade industrial de tais alternativas na UE são também examinados.

O estudo explora os obstáculos regulatórios e técnicos e as e oportunidades para o desenvolvimento de proteínas alternativas na Europa. As barreiras comuns incluem a necessidade de optimizar tecnologias imaturas, expandir a capacidade de processamento e produção, reduzir factores de produção e custos, abordar as limitações de infraestrutura e ultrapassar regulamentos e barreiras legislativas complexas.

Por último, o relatório identifica opções políticas para ajudar a intensificar o desenvolvimento e a produção de proteínas alternativas na UE. As intervenções propostas incluem financiamento de investigação específica para avançar em tecnologias e abordar as lacunas de conhecimento, investimentos em políticas industriais em infraestruturas e instalações de processamento, incorporação de considerações ambientais nos processos de aprovação regulatória e melhor coordenação entre políticas e partes interessadas.

Study - Alternative protein sources for food and feed

17 de Abril de 2024/ Parlamento Europeu/ União Europeia.
https://www.europarl.europa.eu

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