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Actualização das projecções de colheita de milho e soja do USDA

Em 8 de Abril, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos USDA publicou os seus novos relatórios mensais sobre oferta e procura de cereais e oleaginosas, nos quais foram novamente feitos cortes significativos para as lavouras de soja na América do Sul, enquanto para o milho os números foram apresentados sem grandes alterações.

21 Abril 2022
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Milho

Globalmente, o USDA estima que a produção de milho chegará a 1.210,5 milhões de toneladas (Mt) para a campanha 2021/22, valor 7,5% superior em relação ao período 2020/21 (1.125,9 Mt). Esse aumento é explicado pelas maiores colheitas no Brasil, União Europeia, Indonésia e Paquistão. Por outro lado, temos que o comércio mundial diminuiu, principalmente devido à redução das exportações da Sérvia e da Ucrânia, mas isso é parcialmente compensado pelo aumento da actividade de exportação do Brasil, Canadá e Índia. Da mesma forma, as importações globais diminuíram devido à diminuição da procura da China.

Para os Estados Unidos, a produção permanece à volta de 383,9 Mt, com crescimento de 7,1% em relação à colheita anterior (358,4 Mt). Por outro lado, a China aumentaria a sua oferta doméstica em 4,6%, atingindo 272,6 Mt. Em seguida, temos o Brasil, cujo volume de produção atingiria 116 Mt, aumentando assim 33,3% em relação à campanha 2020/2020. 21 (87 Mt ). Da mesma forma, estão as produções da União Europeia e Argentina, com volumes de 70,5 e 53 Mt, que representam aumentos de 5 e 1,9% em relação à colheita anterior na sua ordem.

Em relação ao comércio internacional, estima-se que as exportações mundiais de cereais aumentariam 8,2%, passando de 182,1 Mt na campanha 2020/21 para 197 Mt no ciclo actual. Isso se deve ao aumento nos volumes de exportação do Brasil (44,5 Mt +111,7%) e da União Europeia (4,9 Mt +31,2%), que compensaria a descida esperada para os Estados Unidos, que reduziriam os seus embarques no exterior em 9,2%, passando de 69,9 para 63,5 Mt respectivamente.

Por fim, a China poderá apresentar uma descida de 22,1% nas importações de milho, que ficaria em 23 Mt e seria compensada pelo aumento de sua produção doméstica (272,6 Mt +4,6%).

Soja

A produção mundial de soja poderá 4,6% em relação à campanha 2020/21, passando de 367,8 para 350,7 Mt. Esta descida poderá ocorrer em função da seca que vem ocorrendo há vários meses nas regiões produtoras da América do Sul, situação que afectou muito o rendimento das lavouras. Da mesma forma, o comércio mundial também poderá diminuir, devido às menores exportações de soja do Paraguai, Rússia e Ucrânia.

Os Estados Unidos podem continuar a destacar-se como o país que teria o maior crescimento em volume entre os principais produtores (+5,2%), passando de 114,7 para 120,7 Mt. Por sua vez, para as colheitas do Brasil e Argentina. Foram feitos cortes na estimativa de suas produções, pois estas diminuiriam 10,4 e 5,8% em relação ao ciclo anterior, respectivamente, com volumes que ficariam em volta de 125 e 43,5 Mt em ordem.

A actividade exportadora pode continuar a ser liderada pelo Brasil com 82,8 Mt, crescendo apenas 1,3% em relação à campanha anterior, enquanto os Estados Unidos atingiriam um volume de exportação de 57,6 Mt, o que significa um decréscimo de 6,4% em relação à última colheita. A China pode continuar a ser o principal importador mundial da oleaginosa com 91 Mt.

Redacção Departamento de Análise Económica de 333 América Latina com dados: USDA. E.U.A. https://apps.fas.usda.gov/

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