Investigadores do Centro de Investigação e Tecnología Agroalimentar de Aragão (CITA) desenvolveram, no quadro do Fundo de Investimento de Teruel (FITE), o projecto “Alternativas de control sanitario, producción y comercialización para la carne de cerdo de Teruel. Una propuesta de sostenibilidad”.
A investigação estudou a adição de extractos derivados de plantas sobre a ração destinada à alimentação de porcos como medida de controlo da salmonelose, a sua influência sobre a qualidade da carne e produtos derivados. O uso destes extractos pode permitir reduzir o uso de antibióticos e outros fármacos, favorecendo assim uma produção mais sustentável e segura.
Na carne fresca de porco foi estudada a influência da inclusão de aditivos derivados de plantas (alho e óleos essenciaias), tipo de embalagem (film, atmosfera modificada ou vácuo) e tempo de exposição ao oxigénio (de 3 a 10 dias) sobre a vida útil da carne e a apreciação sensorial por parte do consumidor, fazendo uma avaliação visual e sensorial completa. Os resultados foram prometedores e entre outros revelam como a prevalência de Salmonella na carne fresca foi menor naqueles porcos que consumiram ração na qual foi adicionada a mistura de óleos essenciaies.
Do ponto de vista analítico, os diferentes tratamentos afectaram a qualidade da carne da seguinte maneira:
- O sexo influenciou a textura da carne, com a carne de porco macho foram obtidas carnes mais escuras, duras e secas que com a carne de fêmea.
- A textura da carne foi afectada pela adição de extractos e foi sensorialmente mais dura.
- A atmosfera rica em oxigénio, ainda que produzindo uma maior luminosidade da carne (melhor aspecto), produziu carnes mais duras e a oxidação da gordura foi maior que no resto dos lotes.
- Por último, a dieta foi mais importante que os outros factores na avaliação por parte dos consumidores.
Quarta-feira, 28 de Setembrode 2016/ Gobierno de Aragón/ España.
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