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A quantidade de antibióticos utilizados nas explorações do programa QS caiu fortemente para quase todos os grupos de princípios activos e especialmente para os antibióticos críticos.
Entre 2014 e 2020, o uso de antibióticos reduziu-se 35,5%, o que significa que as quantidades de antibióticos usados diminuíram em 251,3 toneladas, passando de 707,6 t para 456,3 t em 2020. Com uma redução de 43%, a maior descida foi conseguida nas explorações de suínos (2014: 520,9 t, 2020: 296,9 t). Nas explorações de aves de capoeira, a redução neste período foi de 19,4% (2014: 177,6 t, 2020: 143,2 t). Também houve uma ligeira diminuição em bovinos de engorda, que foram incluídos no programa no segundo semestre de 2014 (2º semestre de 2014: 8,98 t, 2º semestre de 2020: 8,51 t).
Contudo, as avaliações também mostram que a tendência travou nos últimos anos. Se bem que o uso de antibióticos se tenha reduzido consideravelmente entre 2014 e 2017, a diminuição foi menor desde 2018 e a curva está a achatar-se.
A redução no uso de antibióticos é evidente em todos os grupos de fármacos. Deve-se destacar que o uso de antibióticos críticos (cefalosporinas e fluoroquinolonas de terceira e quarta geração) é baixo em geral, mas reduziu-se para mais de metade entre 2014 e 2020 (cefalosporinas de terceira e quarta geração em 2014: 0,36 t, 2020: 0,17 t, fluoroquinolonas em 2014: 7.31 t, 2020: 3.61 t). Portanto, os antibióticos críticos foram eleitos claramente apenas como última opção de tratamento, o que reflecte o uso responsável de antibióticos. Além disso, o uso de antibióticos polipeptídicos reduziu-se 33,2%. Isto inclui, por exemplo, a colistina, que a Organização Mundial de Saúde também considera "antimicrobiano de importância crítica de maior prioridade" desde 2017.
29 de Junho de 2021/ QS/ Alemanha.
https://www.q-s.de/
