A Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH) aprovou a proposta de criação da zona de contenção, elaborada em conjunto pelos Estados de Berlim e Brandeburgo, pelo Governo Federal e pelo Instituto Friedrich Loeffler (FLI).
Com a confirmação oficial do surto suspeito de Febre Aftosa (FA) numa manada de búfalos perto de Hönow, no distrito de Märkisch-Oderland, o estatuto de país livre de Febre Aftosa da Alemanha foi suspenso pela WOAH a 9 de Janeiro de 2025.

Para recuperar o estatuto de país livre, a Alemanha tem que ter um programa de vigilância para demonstrar a ausência de infecções por Febre Aftosa que deve ser realizado durante pelo menos três meses após o foco. Devido ao controlo rápido e consistente da Febre Aftosa, a epidemia em Brandemburgo foi contida e limitada a um caso.
“Isto coloca-nos agora numa posição de seguir um caminho especial, que está a ser seguido pela primeira vez na União Europeia. Será estabelecida uma chamada zona de contenção num raio de 6 quilómetros em redor da população afetada pelo foco", explica Hanka Mittelstädt, Ministra da Agricultura, Alimentação, Ambiente e Proteção do Consumidor de Brandemburgo.
Todas as áreas fora desta zona, incluindo as restantes áreas em Berlim e Brandemburgo, bem como os outros 14 Estados Federais, recuperaram o seu estatuto de “livres de Febre Aftosa” desde 2 de Março. Assim, o comércio internacional fora da zona de contenção deixa de estar sujeito a restrições.
Na zona de contenção, as medidas e a monitorização dos animais susceptíveis devem ser mantidas pelo menos até 11 de Abril de 2025. Aqui, as medidas actualmente em vigor para a zona de vigilância continuam essencialmente a ser aplicadas.
12 de Março de 2025/ Ministro da Agricultura e Alimentação de Brandemburgo/ Alemanha.
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