O Sub-Secretário do Ministério de Agricultura, Pecuária e Pescas da Argentina, José María Romero, enfatizou que a produção de carne de porco do país apenas representa 10% das três principais carnes, apesar de nos últimos 10 anos a sua produção ter aumentado 135%, pelo que o tecto produtivo ainda é elevado se se considera a disponibilidade de matéria-prima, o estatuto sanitário, o clima, a água, as indústrias associadas e o conhecimento dos produtores.
A carne de porco posicionou-se como um excelente substituto da carne bovina e o seu consumo cresceu 100% na dieta dos argentinos, passando de 8 quilos por habitante por ano em 2010 para 16 quilos em 2020, especialmente como carne fresca, que já superou a consumida em enchidos ou processada.
Segundo dados da Direcção de Suínos, Aves e Animais de Exploração, a balança comercial de suínos voltou a ser positiva em 2020, tanto em volume como em valor. O superávit comercial foi de US$ 4,03 milhões, enquanto que em 2019 teve um déficit comercial de US$ 47,3 milhões.
As exportações de produtos de suíno atingiram, o ano passado, os US$ 62,12 milhões, o que representa um aumento de 74% relativamente a 2019. Ao invés, as importações caíram 30% para os US$ 58,09 milhões. Em volume, o país exportou 34704 toneladas peso produto, um aumento de 65% em relação a 2019, enquanto que o volume das importações foi de 20142 toneladas (-36%).
16 de Junho de 2021/ MAGYP/ Argentina.
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