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De acordo com o último relatório mensal da GEA-BCR, a produção na Argentina aumentaria 58% em relação à campanha 2022/23, com base no aumento dos rendimentos, que seria em média 7,69 toneladas/ha em todo o país. A área semeada no ciclo 2023/24 está estimada em cerca de 8,6 Mt.
Em termos de análise geoespacial, a segmentação sectorial permite avaliar as necessidades específicas de diversas áreas e movimentos intra e inter-regionais de recursos. Para tanto, utiliza-se uma divisão do país em três regiões principais. Esta divisão inclui a Região Norte, que inclui o NEA, o Centro e Norte de Santiago del Estero, juntamente com as Províncias de Chaco, Tucumán e Salta; a Região Central, que abrange o Norte de Buenos Aires (especificamente, as delegações Pergamino, Junín, Lincoln, Bragado, 25 de Mayo e La Plata), Entre Ríos, Santa Fé, Córdoba, o Sul de Santiago del Estero e San Luis; e a Região Sul, que inclui a Província Centro-Sul de Buenos Aires e La Pampa.
Em relação à nova campanha do milho, segundo as últimas projecções, a produção aumentaria nas três regiões, sendo a Região Centro a mais beneficiada, recuperando fortemente depois de ter sido a mais afectada pela seca do ciclo passado. Esta região produziria 38,9 Mt, aumentando a sua produção em 89% em relação ao ano anterior, enquanto se compararmos com a média das últimas três campanhas o aumento é de 19%. O maior aumento ocorreria na Província de Córdoba, que veria sua produção crescer 7 Mt num ano, chegando a 20,6 Mt. Santa Fé e Entre Ríos, por sua vez, teriam um aumento entre as campanhas de 5,3 e 2,2 Mt, respectivamente, posicionando-se em 6,7 e 3,0 Mt. Enquanto isso, o norte de Buenos Aires teria um aumento interanual de 3,8 Mt e produziria 6,1 Mt.
A segunda região mais importante, em termos de volume produzido, é a região Sul, onde seriam produzidas 11,8 Mt nesta campanha, um aumento de 15% em relação ao ano anterior e de 38% em relação à média.
Na Região Norte haveria uma recuperação de 21% em relação ao ano anterior e de 20% em relação à média dos últimos três anos, com a sua produção estimada em 6,3 Mt. Aqui, Chaco, Salta e o norte de Santiago del Estero Destacam-se, cuja produção de milho cresceria entre 300 mil e 400 mil toneladas em relação ao ciclo anterior.
Relativamente à procura, a nível nacional prevê-se um aumento de cerca de 39% para 55,0 Mt, sendo as exportações a variável com maior recuperação, com um aumento de 53% face à campanha anterior. Se esse valor for atingido, as exportações para o ciclo comercial 2023/24 chegariam a 39,0 Mt; enquanto o consumo interno aumentaria 14%, atingindo aproximadamente 16,0 Mt.
Quanto ao consumo animal regional, está projectado em 6,9 Mt. Este valor representa 61% do consumo animal a nível nacional (11,3 Mt) enquanto, a nível regional, este número representa apenas 18% do milho que acaba por ser produzido na zona.
26 de Fevereiro de 2024 | Bolsa de Comércio de Rosário | Argentina www.bcr.com.ar
