No passado dia 30 de Dezembro o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pescas da Argentina decidiu suspender temporariamente as exportações de milho através da suspensão do registo de Declarações de Venda ao Exterior (DJVE) para o milho cuja data de início das exportações seja anterior a 1 de Março de 2021, quando arranca formalmente a campanha 2020/21 deste cereal, com excepção do milho Pisingallo.
Esta decisão baseia-se na necessidade de assegurar o abastecimento do grão para os sectores que o utilizam como matéria-prima nos seus processos de transformação, basicamente a produção de proteína animal como carne de porco, frango, ovos, leite e feedlot, onde o cereal representa um componente significativo dos seus custos de produção.
Até ao presente, estão autorizadas exportações de 34,23 milhões de toneladas de milho da campanha 2019/20, sobre um total teórico exportável de 38,50 milhões de toneladas, ou seja, 89% do total.
O objectivo da medida é que os 4,27 milhões de toneladas restantes fiquem disponíveis para o consumo interno, com o objectivo de assegurar o abastecimento nos meses de verão quando a oferta de cereal tende a escassear.
Eventualmente, e em função de como evolucione a oferta e a procura, bem como as perspectivas de colheita de milho 2020/21, o Ministério avaliará a reabertura.
30 de Dezembro de 2020/ Ministério da Agricultura/ Argentina.
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