A EFSA avaliou o impacto da duração e da temperatura durante o armazenamento e o transporte no desenvolvimento das bactérias da putrefacção da carne fresca de porco, borrego e ave emitindo o seu conselho "Growth of spoilage bacteria during storage and transport of meat". Os peritos utilizaram modelos de previsão para comparar o crescimento das bactérias da putrefacção e o crescimento das bactérias que causam doenças (agentes patogénicos) e concluiu que, nas mesmas condições, as bactérias de decomposição cresceram mais rápido.
A EFSA já tinha formulado, anteriorimente, conselhos sobre as implicações da variação do tempo e da temperatura na segurança da carne e ofereceu vários cenários para garantir a segurança da carne durante o armazenamento e o transporte. Posteriormente, a Comissão Europeia pediu à EFSA que estudásse quiais eram as implicações destes diferentes cenários para o desenvolvimento de bactérias que alteram a carne.
A legislação actual requer que as carcaças se esfriem até aos 7°C no máximo e se mantenham a esta temperatura até à sua preparação sob a forma de carne picada. A Comissão Europeia quer rever a lei para oferecer uma maior flexibilidade à indústria e pediu um parecer científico à EFSA sobre os aspectos relacionados com a segurança e a qualidade da carne.
Os peritos indicam que a aplicação de medidas de higiene eficazes durante o abate e o processamento contribuem para a luta contra a contaminação por bactérias da putrefacção.
Quinta-Feira, 30 de Junho de 2016/ EFSA/ União Europeia.
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