Em Abril de 2018, o abate suíno subiu 4% em cabeças e 4,6% em peso, anualmente. Essa evolução está relacionada aos abates em recuo acentuado desde Abril de 2017, na França e na União Europeia. Em comparação com a média de 2013-2017, ainda permanecem 2,6% mais altos. O peso médio da carcaça permanece alto. A falta de fluidez do mercado induz atrasos na remoção de animais.
Em comparação com Março de 2017, a produção de suínos em, Março de 2018, aumentou 2,3% em peso, em linha com o aumento de 1,5% nos abates e um elevado excedente de animais vivos (aumento das exportações de suínos para o mundo).
Em Março de 2018, as exportações francesas de carne de suíno aumentaram 8,6%. O aumento das exportações para as Filipinas coloca o país no segundo maior mercado de países terceiros depois da China.
Paralelamente, as importações de carne de suíno ascenderam a 50 070 toneladas, especialmente da Dinamarca. Os volumes espanhóis permanecem estáveis, enquanto as importações da Itália continuam a crescer (+ 20% em relação a Março de 2017).
Como resultado, a balança comercial da carne suína continua em superávit em Março de 2018.
O aumento dos preços de matadouro de carne suína começou em Fevereiro para, depois de atingir seu maior nível em meados de Abril. No final do mês, os preços começam a depreciar em alguns centavos.
Na Europa (excluindo a Espanha), a tendência é semelhante. As exportações para o resto do mundo (para a China, principalmente para derivados de carne suína) estão a enfrentar forte concorrência dos EUA e os stocks europeus estão a aumentar.
Sexta-feira, 1 de Junho de 2018/ Agreste/ França.
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