O Ministério da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente publicou o relatório anual do Comércio Externo de 2015, do qual se retira que o valor das exportações do sector agro-alimentar e pesqueiro atingiu uma cifra record ao chegar aos 44065 milhões de euros, o que representa um aumento de 7,5% relativamente a 2014. Pelo seu lado, as importações representaram 34079 milhões de euros, com o qual se gerou um saldo de 9987 milhões, com uma melhoria de 4,1% relativamente ao período anterior.
No contexto comunitário, em 2015 a Espanha manteve-se como o 4º exportador de produtos agro-alimentares com uma quota de exportação de 8,5%, atrás dos Países Baixos, da Alemanha e da França.
No contexto nacional, as exportações do sector agro-alimentar e pesqueiro representaram 17,6% das exportações do conjunto da economia, sendo o segundo sector logo atrás dos equipamentos para a indústria e à frente do automóvel.
Em 2015 as carnes seguiram a sua tendência crescente de exportações, 10,4%, devido ao aumento do volume exportado e da diversificação de destinos, ao aumentarem 20,4% as exportações para Países Terceiros.
Em 2015 a UE-28 continuou a ser o principal destino das exportações agro-alimentares e pesqueiras espanholas, com uma quota de 75,2%. O valor exportado aumentou 6,4%, graças a uma melhoria de 8,5% no preço médio de exportação. As importações também foram predominantemente de origem comunitária, 54,7% e diminuiram 5,9%, dando lugar a um saldo positivo de 14493 milhões de euros.
O principal sócio comercial foi a França, com 22,7% da quota de exportação e 28% da de importação. Os produtos mais exportados para este país foram os citrinos, a carne de porco e as hortaliças frescas. Na importação destacaram-se o milho, o trigo, o queijo e peixe fresco.
Não obstante, os países extracomunitários têm cada vez um maior peso no comércio externo agro-alimentar e pesqueiro. Em 2015 as exportações para Países Terceiros aumentaram 10,9% devido a um aumento de 7,1% dos volumes exportados. As importações destes destinos também aumentaram, 12%, neste caso devido a um aumento do preço médio, o que originou um saldo negativo de 4506 milhões de euros.
Sexta-Feira, 17 de Junho de 2016/ MAGRAMA/ Espanha.
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