O mercado dos suínos tem tido uma valorização constante. Em Outubro, o movimento de subida intensificou-se. Houve oferta limitada de animais para abate e aumento das exportações. Entre Setembro e Outubro, o suíno vivo negociado no mercado independente valorizou-se 6,6% na região do Oeste Catarinense, com média de R$ 8,69/kg, recorde real da série histórica do Cepea.
Os preços dos principais custos de produção, milho e soja, também estão em alta o que fez o produtor procurar vender os seus porcos por valores mais altos para equiparar os custos. Segundo o boletim do suíno, elaborado pelo Cepea, os preços altos do milho e da soja em Outubro diminuíram a relação de troca. Mesmo com o suíno valorizado, o produtor não conseguiu manter o poder de compra que caiu 8,8% no mês.
Houve dificuldade de encontrar soja e por isso, em Campinas, o derivado foi cotado a R$ 2.403,05/tonelada na média de Outubro, subida de 17,2% face ao mês anterior. Em Chapecó, a valorização mensal foi ainda maior, de 20,5%, a R$ 2.428,51/tonelada.
Já no milho, em Outubro, a saca de 60 kg chegou a ser comercializada a valores recordes reais da série histórica do Cepea, iniciada em 2004. Na região do Indicador de Campinas, o preço médio subiu 21,2% de Setembro para Outubro, a R$ 72,06/sc. Em Chapecó, a evolução mensal nos preços foi de 18,7%, com o cereal cotado a R$ 72,39/sc em Outubro.
10 de Novembro de 2020 / AGROLINK / Brasil
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