O Distrito Federal trabalha para ser o pioneiro na compartimentação sanitária da suinicultura no país e, em toda a América Latina. A medida, que consiste em adoptar um conjunto de regras sanitárias e de biossegurança na produção de suínos, vai facilitar o comércio internacional e garantir a protecção genética, além de beneficiar produtores e possibilitar a criação de empregos e receita.
A compartimentação sanitária nada mais é do que preservar a produção suína de contrair uma ou mais doenças, adoptando estatutos e controlos específicos. No Brasil, a prática já é consolidada na avicultura e o que se procura é adoptá-la para a suinicultura. Uma exploração compartimentada está livre de determinados tipos de doenças e, desta forma, autorizada a vender os seus produtos mesmo que um surto atinja uma cidade, Estado ou o Brasil inteiro e o comércio seja bloqueado ou suspenso por outros países e autoridades competentes.
Actualmente, o DF dispõe de 33 suiniculturas tecnificadas, seis matadouros de grande dimensão e 157 mil animais alojados, outras grandes explorações da capital poderão, em breve, atingir o mesmo estatuto, o que se irá reflectir na qualidade dos produtos e numa maior competição de preços com outros Estados.
23 de Março de 2021 / Agência Brasília/ Brasil.
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