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Mais uma vez o efectivo nacional de suínos atingiu um record, 44,4 milhões de cabeças, após um crescimento de 4,3% em relação à anterior publicação de dados. Em 2022, a quantidade de porcas reprodutoras atingiu os 5,0 milhões de cabeças, mais 30,8 mil cabeças do que em 2021, também um recorde.
Apesar das dificuldades encontradas pelo sector, principalmente com os custos de produção elevados, o crescimento no número de porcas e porcos, bem como no abate (record em 2022), continuou a ser impulsionado pelas exportações de carne de porco, que atingiram o segundo melhor resultado de sempre em 2022. A China continua a ser o principal destino, porém com menor participação no volume total exportado, segundo dados da Secex. O consumo interno também continuou a crescer (7,8%), chegando aos 18 quilos per capita.
As três principais Unidades da Federação, na produção de suínos, são as que compõem a Região Sul, posição que ocupa desde o início da recolha de dados, sendo que, em 2022, foi responsável por 51,9% do total de animais. Santa Catarina lidera com 22,1% do efectivo nacional, o que equivale a 9,8 milhões de cabeças, seguida pelo Paraná com 15,8% e o Rio Grande do Sul com 13,9%. Não sendo coincidência, esses também são os Estados, na mesma ordem, que mais abatem suínos no País.
Em quarto lugar em efectivo está Minas Gerais (12,7%) e em quinto o Mato Grosso (6,6%) – e as Regiões Sudeste e Centro-Oeste aparecem a seguir na produção logo atrás do0 Sul, com 16,6% e 14,1% do total, respectivamente.
Foi mais um ano com Toledo (Paraná) como detentor do maior efetivo municipal, seguido por Uberlândia (Minas Gerais), Marechal Cândido Rondon (Paraná), Tapurah (Mato Grosso) e Concórdia (Santa Catarina) fechando a lista dos cinco principais Municípios que, juntos, somam 3,1 milhões de animais.
21 de Setembro de 2023 /IBGE /Brasil.
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