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Brasil: evolução do sector avícola e suíno durante 2016

As previsões assinaladas pela ABPA indicam um aumento de 2,4% na produção total do sector suinícola, que se espera que chegue aos 3,7 milhões de toneladas, frente aos 3,6 milhões de toneladas produzidas em 2015.

As previsões assinaladas pela ABPA indicam um aumento de 2,4% na produção total do sector, que se espera que chegue aos 3,7 milhões de toneladas, frente aos 3,6 milhões de toneladas produzidas em 2015.

 

21 Dezembro 2016
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O presidente executivo da ABPA, Francisco Turra, analisou a evolução do sector avícola e suíno no Brasil durante 2016 e as perspectivas para 2017. Segundo a sua opinião, a crise económica que afectou o Brasil gerou desemprego e uma redução do consumo, repercutindo-se na produção de proteína de origem animal.

O preço do milho acaba o ano com valores inferiores aos 40 reais/60 kg, uma quantidade significativamente menor que a observada meses atrás, em que se superavam os 60 reais. A oferta do Paraguai e da Argentina, além da recente autorização à importação dos Estados Unidos deve reduzir a pressão sobre o seu preço no próximo ano. 

Outro ponto a ter em conta no sector é que o tipo de câmbio real/dólar mostrou uma melhoria no terceiro trimestre, fechando em determinados momentos em 3,50 reais por dólar, valor considerado ideal para os exportadores de aves de capoeira e carne de porco. Não obstante, outros factores como a falta de financiamento, as altas taxas de interesse têm sido um obstáculo para estabelecer negócios no sector avícola e suíno.

No caso da carne de porco, a grande procura de fora do país fomentou o aumento das exportações, mitigando a menor procura interna. 

Carne de porco

As previsões assinaladas pela ABPA indicam um aumento de 2,4% na produção total do sector, que se espera que chegue aos 3,7 milhões de toneladas, frente aos 3,6 milhões de toneladas produzidas em 2015.

A oferta interna de carne de porco contraiu-se 3,5%, com um total de 2,9 milhões de toneladas em 2016, sendo em 2015 de 3,1 milhões de toneladas. A diminuição da oferta teve impacto no consumo anual per capita sendo de 14,4 kg frente aos 15,2 kg de 2015.

O impulso na produção de carne de porco deverá acabar este ano com um aumento das exportações de 30%, alcançando as 720.000 toneladas exportadas (555.000 toneladas em 2015). 

Para 2017, as previsões do ABPA indicam um aumento de até 2% na produção e até 5% nas exportações, já que se espera a abertura do mercado na Coreia do Sul, um dos maiores importadores de carne de porco no mundo. Também há boas expectativas quanto à autorização de novas fábricas para exportar para a China e a liberação da venda directa de carne de porco do Brasil na África do Sul.

Terça-feira, 13 de Dezembro de 2016/ ABPA/ Brasil.
http://abpa-br.com.br/

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