No final do primeiro trimestre do ano, o abate de suínos aumentou 7,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 12721000 para 13637038 cabeças (cb). Da mesma forma, a produção de carne de porco aumentou 6,7% no mesmo período, atingindo 1.244 mil toneladas (mt).
Em relação às exportações, verificamos que atingiram 232 mt no primeiro trimestre do ano, valor que representa uma queda de 6,7% em relação ao mesmo período do ano anterior (249 mt). Os principais produtos exportados corresponderam às carnes congeladas com uma valor de 89%, seguidas pelas miudezas e pernas desossadas, que representaram 6,5% e 2,3% do total geral, respectivamente.
Por outro lado, temos que as importações cresceram 140% em relação ao primeiro trimestre de 2021, passando de 0,8 para 1,9 mt. Sendo o item correspondente à gordura suína, além de participar com 51,3% do total geral, teve um aumento de 236,7%. A seguir vem a carne de porco salgada ou em salmoura e miudezas congeladas, com valores de 27,6% e 19,9% respectivamente.
Estimativas anuais
Segundo o médico veterinário e especialista Iuri Pinheiro Machado, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mantidas as médias do primeiro trimestre, até ao final de 2022 o abate de suínos crescerá 2,99% em relação a 2021, chegando a 54548000 cb. Da mesma forma, projecta-se uma produção de 4976 mt, o que representaria um crescimento de 1,75% em relação ao ano anterior e um consumo per capita de 19,2 Kg/Habitante. Em todo o caso, é muito provável que no segundo semestre haja uma redução da produção, fruto da redução de efectivo reprodutor ocorrida nos últimos meses, em função da crise do sector.
Por outro lado, de acordo com o último relatório de estimativas para suínos e aves, publicado pelo Serviço Agrícola Estrangeiro do USDA em 6 de Abril, as exportações anuais seriam cerca de 1.330 mt, ou seja, um aumento de 0,7% em relação a 2021, enquanto o volume das importações permaneceria em 3 mt.
Para mais informações sobre produção e comércio de carne suína, visite nossa secção: "Estatísticas do sector".
Redacção do Departamento de Análise Económica da 333 América Latina com dados do: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | Brasil. https://www.ibge.gov.br/
| COMEX STAT | Brasil. http://comexstat.mdic.gov.br/