As vendas de milho estão paradas no mercado interno, e os preços do cereal passaram a apresentar movimentos distintos nos mercados acompanhados pelo Cepea – com as descidas a predominar. Nas regiões onde o milho se desvalorizou, a pressão veio principalmente da retracção dos compradores, que se fixam no avanço da colheita e no menor ritmo das exportações. Além disso, alguns compradores aguardam entregas de lotes negociados anteriromente. Em São Paulo, especificamente, a menor presença de compradores e a oferta proveniente de outros Estados resultaram na descida da cotação em muitos mercados do Estado. Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa caiu 2,2%, fechando a R$ 99,10/sc de 60 kg no dia 6 de Agosto. Já nas praças onde o movimento ainda foi de subida – como Recife (PE), Barreiras (BA), Joaçaba (SC), Ponta Grossa (PR) e Marília (SP) –, a sustentação veio do maior interesse comprador e da resistência de vendedores em negociar novos lotes. No Paraná, os valores foram sustentados especialmente por incertezas quanto à oferta – vale lembrar que este foi um dos Estados mais atingidos por adversidades climáticas neste ano.
9 de Agosto de 2021/ CEPEA/ Brasil.
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