A projecção de produção agrícola brasileira, para os próximos dez anos, mostra um importante crescimento nas principais culturas, como soja, milho da colheita de Inverno, arroz, feijão, sorgo e trigo.
Os dados são do estudo Projecções do Agronegócio, Brasil 20203/2024 a 2033/2034, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
As culturas que terão maior crescimento nas áreas plantadas são soja (25,1%), milho da colheita de Inverno (24,9%), trigo (18,4%), arroz (+20,3%) e feijão (+38,1%).
A participação do consumo interno de milho, bagaço e óleo de soja sustentam o crescimento na produção de proteína de origem animal, mantendo o consumo interno e garantindo as exportações destas proteínas, de 24,7 milhões de toneladas.
A cultura do milho, atingirá 153,1 milhões de toneladas com crescimento de 32,3%, e aumento de 37,4 milhões de toneladas principalmente na colheita de Inverno, seguindo a prática adoptada pelos produtores de plantações da soja. O consumo estimado em 109,8 milhões de toneladas, crescendo 30,4% está sintonizado com a crescente utilização do grão para a produção de etanol que, actualmente processa 17,0 milhões de toneladas.
A soja continuará com maior produção entre os grãos, com estimativa de atingir 199,4 milhões de toneladas, com aumento de 52,0 milhões de toneladas, e o bagaço de soja atingirá 48,5 milhões de toneladas, aumentando 8,36 milhões de toneladas nos próximos 10 anos.
Na estimativa da produção de proteína animal, o maior crescimento será de aves (+28,4%), seguido por suínos (+27,5%) e depois bovinos (+10,2%). O consumo terá um crescimento menor com as aves crescendo 26,9%, os suíno com 25,4% e os bovinos com 0,6%.
As exportações destas carnes estão estimadas com crescimento de 29,7% para aves, 22,5% para suínos e 27,1% para bovinos. Este cenário está a ser fortalecido pelos diversos acordos feitos pelo governo brasileiro com países consumidores, representando fortalecimento de mercados já sedimentados e novos países que importarão carnes brasileiras, garantindo a posição de destaque no mercado internacional.
29 de Outubro de 2024 /MAPA /Brasil.
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