As acções empreendidas ao longo da história para eliminar a doença do efectivo brasileiro serão solenemente reconhecidas na 86ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da OIE, em Paris, França, de 20 a 25 de Maio.
O encontro reunirá delegados dos 181 Países Membros e contará com a presença de chefes de Estado e Ministros de Agricultura.
O Brasil receberá o certificado internacional de zona livre de Febre Aftosa com vacinação, abrangendo os Estados do Amapá, Roraima, partes do Amazonas e Pará. Com isso, o processo de implantação de zonas livres de Febre Aftosa atinge toda a extensão territorial brasileira e o País torna-se Livre da Febre Aftosa.
O presidente Michel Temer participará da reunião anual da OIE nos dias 22 e 23 de Maio, e o Ministro Blairo Maggi receberá a certificação no dia 24 de Maio, que será entregue pela Directora-Geral Monique Eloit.
O próximo passo será a última etapa de erradicação da doença, com ampliação da zona livre de Febre Aftosa sem vacinação, conforme prevê o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). Para isso será fundamental fortalecer os Serviços Veterinários, a vigilância e a prevenção da doença e as parcerias público-privadas.
A partir de Maio de 2019, o Acre e a Rondônia, além de Municípios do Amazonas e Mato Grosso, iniciam a suspensão da vacinação. A previsão é que os produtores parem de vacinar o efectivo depois de Maio de 2021 e o País inteiro seja reconhecido pela OIE como País Livre de Aftosa sem vacinação até Maio de 2023.
Segunda-Feira, 2 de Abril de 2018/ MAPA/ Brasil.
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