Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as vendas externas do agronegócio somaram US$ 96,8 biliões no ano passado, representando 43,2% do total exportado pelo Brasil. Em 2018, a participação do agronegócio nas exportações totais do país era 42,3%.
O total exportado foi 4,3% menor em comparação ao volume de 2018. "Tal redução ocorreu em função da queda do índice de preço das exportações do agronegócio brasileiro, que caiu 6,9% em 2019. Essa queda foi compensada pela elevação de 2,7% no índice de quantum das exportações, ou o equivalente ao aumento de 2,7% no volume exportado em 2019", diz nota técnica da Secretaria.
Os destaques foram milho, carnes e algodão, que lideraram as exportações agrícolas. O milho registou volume recorde de exportação, com 43,25 milhões de toneladas. O recorde anterior foi registado em 2017, com 29,25 milhões de toneladas do cereal exportadas
Carnes
As vendas externas das carnes passaram de US$ 14,68 biliões em 2018 para US$ 16,52 biliões em 2019, mais 12,5%. O impacto da Peste Suína Africana em diversos países, principalmente na China, ajudou ao aumento das exportações brasileiras de carnes.
A carne bovina foi a principal carne exportada pelo Brasil, com US$ 7,57 biliões em vendas externas no ano de 2019 (+15,6%). Este valor é recorde para toda a série histórica. O volume exportado de carne bovina também foi recorde, atingindo 1,85 milhões de toneladas.
Já as vendas externas de carne de suíno apresentaram um crescimento de 33,0%, atingindo US$1,58 biliões em exportações. O volume exportado de carne de porco também foi recorde, com 737,2 mil toneladas em 2019. Um terço desse volume exportado em 2019 foi para a China (33,8%), que ultrapassou a sua região administrativa especial de Hong Kong, que ficou na segunda posição com uma quota de 22,1% no volume exportado pelo Brasil.
Quarta-Feira, 15 de Janeiro de 2020 /MAPA/Brasil
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