Para que a Catalunha possa multiplicar por 3,5 a produção actual até 2030 (para os 2 TWh/ano) e que esta represente 5,7% do consumo actual de gás natural, será necessário pôr a funcionar 80 novas instalações de co-digestão anaeróbia de potência térmica média de biogás de 1,3 MW. Ou seja, 12 novas unidades por ano, mais a adaptação de alguns centros de tratamento actuais.
Neste momento há 72 em funcionamento, entre aterros sanitários, tratamentos de lamas de esgoto, resíduos orgânicos municipais e industriais, co-digestão e efluentes pecuários.
A Catalunha é uma das regiões europeias com maior disponibilidade de recursos e isto é uma grande oportunidade para o território, tanto económica, como energética e ambiental. Por isso, a Generalitat está a acabar de ultimar esta estratégia de biogás e a preparar três linhas para a candidatura a ajudas, num montante total de 80 milhões de euros.
As ajudas destinam-se à implantação de unidades de biogás, à depuração do biogás em biometano e às ligações à rede distribuição. A linha que se orientará à promoção de novas instalações de biogás fomenta o tratamento de efluentes pecuários por digestão anaeróbia de, pelo menos, 50% da matéria-orgânica tratada, até um máximo de subvenção de 3,5 milhões de euros e também incluirá a promoção de instalações de tratamento de digestados para os valorizar como fertilizantes orgânicos e a subvenção será complementada até mais 1 milhão de euros. A outra linha facilitará a transformação do biogás, das unidades existentes, para biometano e a ligação das que gerem biometano à rede de distribuição de gás para que possam evacuá-lo e comercializá-lo e assim substituindo o gás de origem fóssil.
Só no âmbito do tratamento dos efluentes pecuários, a nova estratégia incentivará a que se multipliquem por dez os resíduos tratados todos os anoa até chegar aos 4 milhões de toneladas de chorumes e esterco, onde também se inclui os estercos das aves.
20 de Outubro de 2023/ DAAC/Generalitat de Catalunya.
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