O Tratado Integral e Progressista de Associação Transpacífico (CPTPP), assim foi denominado o acordo económico que inclui 11 nações: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Perú, Singapura e Vietname, que contempla a entrada, de mais de 3 mil produtos chilenos, com novas preferências de taxas em importantes mercados da Ásia e do Pacífico, tendo um alcance de 498 milhões de pessoas que representa cerca de 13% do comércio mundial.
Só para o Japão, uma das economias mais importantes para os exportadores de carne de porco, cerca de 1000 produtos terão reduções de taxa de entrada.
O Presidente Executivo da Associação de Exportadores de Carne do Chile (ExpoCarnes), Juan Carlos Domínguez, explica que o principal benefício do CPTPP para os seus sócios serão as reduções que se obterão para o mercado do Japão relativamente à taxa de entrada e de preço de importação padrão (gate price) que se aplica aos seus produtos.
“Graças à redução de 2,2% a partir do ano 1 das taxas "ad valorem", e 0% a partir do ano 10, desde que entre em vigor o acordo, juntamente com uma redução do gate price, será possível introduzir no mercado nipónico, cortes de carne de porco de menor preço e que poderão ser competitivos no referido mercado”, explica.
Também valoriza a participação do Chile neste tratado, já que “não estar presentes no CPTTP, significava dar aos nossos competidores directos na exportação de carne de porco, como o México e o Canadá, uma vantagem competitiva que nos afectaria a todos como fileira”, comentou Juan Carlos Domínguez.
Os envios de carne de porco para os países do CPTPP atingiram os US$ 141 milhões em 2017, sendo o Japão no primeiro destino em valor, com US$ 116 milhões, o que representa 25% das exportações chilenas de carne de porco. “Com o acordo em marcha, os envios poderão aumentar entre 10% e 15%”, calcula Juan Carlos Domínguez.
Finalmente, o acordo entrará em vigor 60 dias após os primeiros 6 países membros ratifiquem o tratado nos seus respectivos parlamentos.
Terça-Feira, 13 de Março de 2018/ ASPROCER/ Chile.
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