Segundo um relatório do FAS-USDA, para 2017 as importações de porcos da China foram estimadas em 20.000 cabeças, o dobro de 2016, mas ainda abaixo dos níveis de 2013. Este forte aumento deve-se principalmente ao impulso da China para importar genética de alta qualidade.
As importações procedentes do Canadá dominam cerca de 50% do mercado, seguido pela UE e os Estados Unidos, com 2% e 13% do mercado, respectivamente. Em províncias como Sichuan, o governo local pretende enriquecer a diversidade da sua reserva genética através da introdução de reprodutores dos Estados Unidos em 2017 e estabeleceu fundos de subsídios para as importações americanas este ano.
As exportações de porcos da China são insignificantes e continuarão a diminuir devido aos altos preços internos. A China exporta principalmente para Hong Kong e Macau.
O XIII Plano Quinquenal de Agricultura da China estabelece metas para consolidar e modernizar a indústria suína. Uma forma pela qual a China está a tratar de melhorar a sua produção global de porcos é através da importação de genética de alta qualidade da UE e, em menor escala, dos Estados Unidos. Algumas províncias estão a dar subsídios aos operadores de explorações suínas que importam genética estrangeira.
No entanto, a China também procura a auto-suficiência em pecuária. A China está a priorizar o desenvolvimento dos recursos pecuários do país. O Governo estabeleceu requisitos de qualidade explícitos para a genética do gado importado (porcos, bovinos e aves de capoeira). Muitos dos parceiros comerciais da China estão preocupados com o facto de que esta nova regulamentação seja utilizada mais tarde para limitar o acesso e proteger a nascente indústria chinesa de cria de animais.
Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2017/ FAS-USDA/ Estados Unidos.
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