De acordo com o Foreign Agricultural Service (FAS) do USDA, prevê-se que o efectivo suinícola da China seja, em 2016, de 421,7 milhões de cabeças, o que representa uma ligeira diminuição em relação a 2015 devido à diminuição do número de porcas.
Os pequenos produtores continuam a deixar de produzir devido às leis ambientais serem mais rigorosas e são um factor importante na redução do número de suínos. Os Governos locais da China estão a usar novas regras ambientais mais restritivas para que se encerrem ou se deslocalizem as suiniculturas, especialmente as que estão localizadas perto de áreas densamente povoadas. A Lei de Proteção do Meio Ambiente da China entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2015 e contém disposições para o aumento de sanções financeiras para os criadores de gado que manipulem de forma inadequada os seus resíduos.
Por outro lado, o preço do porco em relação ao preço do milho tem-se mantido abaixo do indicador de rentabilidade de 6:1 nos últimos 18 meses (até Junho de 2015). Um longo período de prejuízos esgotou a tesouraria dos suinicultores, forçando-os a abater mais de 38 milhões de porcas . No entanto, fontes da indústria acreditam que o efectivo de suíno irá recuperar até ao final de 2016 impulsionado pelo aumento dos preços.
O Governo Central também está a encorajar a construção de suiniculturas de grande dimensão. Estas explorações costuma ter melhor tecnologia e maneio, o que resulta numa maior produção das porcas.
A produção suína voltará aos seu nível normal em 2016. Prevê-se que a produção de carne suína em 2016 seja de 56,2 milhões de toneladas. Uma melhor genética, combinada com os esperados preços mais baixos dos alimentos e os preços mais altos da carne suína, irá promover o aumento do peso de abate para maximizar a rentabilidade. Em resultado disto, o peso de abate estimado aumentará de 100 kg para 120 kg. Os preços da carne de porco começaram a subir a partir de Março de 2015, servindo de incentivo aos suinicultores.
Quarta-Feira, 23 de Setembro de 2015/ FAS-USDA/ Estados Unidos.
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