As preocupações com o clima nas regiões produtoras de milho do Brasil e dos Estados Unidos têm impulsionado as cotações do cereal, visto que as recentes geadas e as previsões de uma nova frente fria no BR e o clima seco e quente nos EUA podem reduzir o potencial produtivo das sementeiras.
Neste contexto, os vendedores brasileiros estão reticentes em negociar a preços mais baixos, reduzindo a liquidez interna. Além disso, segundo colaboradores do Cepea, os produtores no Brasil estão focados na segunda colheita 2020/21, que continua atrasada em relação à temporada anterior em todas as regiões produtoras. Assim, agricultores priorizam as entregas dos lotes negociados antecipadamente, aguardando o avanço da colheita para contabilizar possíveis perdas de produtividade.
Do lado dos consumidores, uma parte tem optado por aguardar as entregas e/ou um maior volume colhido para retornar aos negócios. No entanto, os que não têm mercadoria para o curto prazo têm aceitado os patamares pedidos por vendedores, que, em alguns casos, superam R$ 100/saca de 60 kg.
26 de Julho de 2021/ CEPEA/ Brasil.
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