0
A Comissão apresentou o seu relatório sobre o desenvolvimento de proteínas vegetais na União Europeia ao Conselho de Ministros da Agricultura. O relatório, adoptado em Novembro de 2018, analisa a situação de oferta e procura de proteínas vegetais (como sementes de colza, girassol ou lentilha) na UE e explora maneiras de desenvolver sua produção económica e ambientalmente racional.
As delegações congratularam-se com o relatório da Comissão sobre as proteínas vegetais e consideraram que incluía todas as acções-chave para promover o seu desenvolvimento na UE. Do ponto de vista dos Estados-Membros, concentrar-se mais na investigação, na tecnologia e na inovação poderia ser uma das formas de apoiar o crescimento da produção de proteínas, juntamente com o estabelecimento de uma plataforma de informação ao nível da UE e aumentar a sensibilização dos consumidores.
Enquanto algumas delegações destacaram o efeito positivo sobre o meio ambiente do crescimento do cultivo de proteína vegetal, outras alertaram contra os efeitos indiretos ambientais das proteínas vegetais importadas, por exemplo, a desflorestação.
Alguns dos instrumentos da PAC (por exemplo, medidas de promoção, partilha de conhecimentos, organizações de produtores, ecossistemas ecológicos) foram considerados como possíveis apoios no desenvolvimento da produção de proteínas vegetais na UE. A este respeito, a flexibilidade concedida aos Estados-Membros para definir os seus próprios planos estratégicos da PAC no futuro foi bem recebida por muitos. As delegações tinham opiniões divergentes sobre a conveniência de um apoio associado voluntário para reduzir a deficiência proteica da UE.
O desenvolvimento de proteínas vegetais na Europa é uma das prioridades da presidência romena.
Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2019/ Consilium/ União Europeia.
https://www.consilium.europa.eu
