Investigadores do Grupo de Investigação em Saúde e Biotecnologia (SaBio) do Instituto de Investigação dos Recursos Cinegéticos (IREC - CSIC, UCLM, JCCM), em colaboração com 10 peritos internacionais reconhecidos na matéria, efectuaram uma revisão da literatura e apresentaram reflexões para sintetizar os conhecimentos actuais sobre a gestão e o controlo do vírus da Peste Suína Africana no javali.
As conclusões que se seguem foram retiradas dos 468 documentos analisados e de um questionário colocado aos peritos:
- PSA, no javali, só foi travada com êxito em focos muito localizados (ou seja, detecção precoce de focos que afectam uma área limitada);
- pelo contrário, nunca foi possível travar um foco de PSA que afectasse grandes frentes epidémicas.
Os instrumentos de controlo mais eficazes contra a PSA são
- a procura e destruição de carcaças de animais infectados,
- o controlo da população em áreas próximas das áreas infectadas;
- a vedação do perímetro quando o vírus afecta pequenas áreas.
A procura e a destruição das carcaças dos animais infectados com PSA são umas das medidas de controlo mais eficazes da doença.
Em situações como a de Espanha, em que o vírus ainda não chegou, um melhor conhecimento das populações de javalis (abundância, estado sanitário, etc.), esforços para optimizar a detecção precoce e a preparação logística em termos de instrumentos e protocolos (por exemplo, busca e destruição de carcaças) são as melhores estratégias para estar preparado para um foco de PSA em javali.
6 de Julho de 2023/ IREC/Espanha.
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