A FAO, a OIE a OMS trabalham juntas, há anos, para enfrentar os riscos que representa a interface homem-animal-ecossistemas. A sua colaboração estabeleceu-se formalmente na nota tripartida FAO/OIE/OMS de 2010 e, em múltiplas oportunidades, as três organizações demonstraram que reunindo os seus conhecimentos, abordagens e capacidades técnicas em matéria de saúde humana e sanidade animal, alimentação e agricultura podem gerar sinergias sólidas, que produzem soluçoes duradouras, eficazes e rentáveis para os complexos problemas do mundo de hoje.
Com base nos êxitos conseguidos, os sócios decidiram ampliar recentemente a sua colaboração.
O documento “Compromisso tripartida: trazer uma liderança multisectorial e colaborativa nos desafios sanitários. Outubro de 2017” apresenta o caminho a seguir pelas três organizações para enfrentar os desafios do futuro. Mantendo a dinâmica conseguida em matéria de resistência antimicrobiana, raiva e gripes zoonóticas, os parceiros decidiram ampliar a sua colaboração centrando-se de maneira particular em:
- reforço dos serviços nacionais de saúde humana, sanidade animal e inoquidade dos alimentos;
- consolidação e modernização dos sistemas de alerta precoce e vigilância/acompanhamento;
- anticipação, preparação e resposta a doenças infecciosas emergentes, reemergentes e negligenciadas;
- fomento e promoção da investigação e desenvolvimento coordenados com vista a alcançar uma compreensão comum das doenças zoonóticas de alta prioridade;
- nos desafios que representa a inoquidade alimentar que exigem uma aproximação multi-sectorial no contexto do fortalecimento da segurança alimentar.
Através deste novo documento da estratégia tripartida, a FAO, a OIE e a OMS renovam o seu compromisso de desenvolver e implementar abordagens multi-sectoriais para enfrentar os complexos desafios de saúde interface homem-animal-ecossistemas. Por meio da sua liderança e coordenação a nível mundial, os parceiros continuarão a alertar a apoiar colaborações nas redes regionais, nacionais e locais.
Sexta-feira, 13 de Outubro de 2017/ OIE.
http://www.oie.int