X
XLinkedinWhatsAppTelegramTelegram
0
Leia este artigo em:

Consumo mundial de carne de porco deverá crescer até 2030

Entre 2023 e 2030, o consumo de carne de porco deverá aumentar na América Latina, na China e nos Estados Unidos, ao passo que deverá diminuir na União Europeia.

8 Março 2024
X
XLinkedinWhatsAppTelegramTelegram
0

O consumo mundial total de carne (bovina, suína e de frango) aumentaria 9,6% nos próximos 7 anos, passando de 327 milhões de toneladas (Mt) em 2023 para 358,4 Mt no final de 2030.

Entre 2023 e 2030, o consumo de carne de bovino e de aves de capoeira aumentaria 7,3 e 13,2 % a nível mundial, com volumes que atingiriam 80,2 e 147,5 milhões de toneladas, respetivamente.

Especificamente para a carne de porco, o consumo mundial seria de cerca de 131 milhões de toneladas em 2030, o que representaria um aumento de 7,2 % em relação a 2023.

O Vietname e os Estados Unidos aumentariam o seu consumo de carne de porco em 28,3 e 11,7 %, respetivamente, enquanto para a China e a Rússia o aumento seria de 5,8 e 4,5 %, respetivamente. Relativamente à União Europeia, prevê-se uma diminuição de 3,9 %, passando de 18,4 milhões de toneladas em 2023 para 17,7 milhões de toneladas em 2030.

Gráfico 2. Estimativa de crescimento do consumo de carne suína até 2030 nos 5 maiores consumidores do mundo, valores em milhões de toneladas, variações 2030/2023. Elaborado pelo Departamento de Economia e Inteligência de Mercado da 333 LATAM com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Gráfico 2. Estimativa de crescimento do consumo de carne suína até 2030 nos 5 maiores consumidores do mundo, valores em milhões de toneladas, variações 2030/2023. Elaborado pelo Departamento de Economia e Inteligência de Mercado da 333 LATAM com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A América Latina teria um crescimento geral de 14,2% no consumo de carne de porco em 2030 em comparação com 2023, atingindo 10,7 milhões de toneladas.

Para o Brasil, México e Argentina, os principais países da região, projecta-se que os volumes de consumo atinjam 3,5, 3,0 e 1 Mt em 2030, com um crescimento em relação a 2023 de 10,6, 13,5 e 27,6 %, por esta ordem.

Gráfico 3. Estimativa de crescimento do consumo de carne suína na América Latina até 2030, valores em milhões de toneladas, variações 2030/2023. Elaborado pelo Departamento de Economia e Inteligência de Mercado da 333 LATAM com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Gráfico 3. Estimativa de crescimento do consumo de carne suína na América Latina até 2030, valores em milhões de toneladas, variações 2030/2023. Elaborado pelo Departamento de Economia e Inteligência de Mercado da 333 LATAM com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Para a América Central e as Caraíbas, o consumo total de carne de porco está estimado em cerca de 1 Mt até 2030, o que representa um aumento de 19% em comparação com a estimativa de 2023.

Redacção 333 Latinoamérica com dados do Departamento de Agricultura de Estados Unidos (USDA). https://www.ers.usda.gov/

Comentários ao artigo

Este espaço não é uma zona de consultas aos autores dos artigos mas sim um local de discussão aberto a todos os utilizadores de 3tres3
Insere um novo comentário

Para fazeres comentários tens que ser utilizador registado da 3tres3 e fazer login

Não estás inscrito na lista A web em 3 minutos

Um resumo semanal das novidades da 3tres3.com.pt

faz login e inscreve-te na lista

Artigos relacionados

Gráfico 1. Projeção de colheita para os principais produtores mundiais de milho e soja - 2023/24 versus período de colheita de 2022/23. Preparado pelo Departamento de Economia e Inteligência de Mercado com dados do FAS – USDA.

Milho e soja: projecções para campanha 2023/2024 USDA - Fevereiro de 2024

22-Fev-2024

Em comparação com o relatório de janeiro, a produção mundial de milho foi estimada sem alterações, enquanto os valores do comércio internacional prevêem exportações mais baixas para o Brasil e uma diminuição das importações da União Europeia. Quanto à soja, a projecção da produção do Brasil foi reduzida e a sua estimativa de exportação foi aumentada, o que contrabalançaria a previsão mais baixa para os embarques dos EUA.