De acordo com as estatísticas publicadas pela administração das fronteiras da China, em 2017 as vendas de produtos suínos da Espanha para a China sofreram uma contração, baixando 7,1% em volume e 11,5% em valor, relativamente ao ano anterior e permaneceram num total de 372.985 t em valor de 648,6 milhões de dólares (574,2 milhões de euros). O motivo principal foi o aumento da produção na China e a descida dos preços, após um excepcional ano de 2016 em que as importações de suínos na China de todas as procedências alcançaram o valor récord de 3.132 milhões de kilos. Não obstante, as exportações a partir de Espanha ressentiram-se menos que as do conjunto das origens, já que o total das importações de produtos de suíno na China desceram 17% em volume e 23% em valor relativamente ao ano anterior. A Espanha ganhou cota de mercado em 2017 e situou-se como o primeiro fornecedor de carne, acima da Alemanha, Canadá e EUA.
A carne representa 67,7% das exportações espanholas de suínos, frente a 30% das miudezas, produtos nos quais a Espanha é o quinto fornecedor, atrás dos EUA, Alemanha, Dinamarca e Canadá. Se for considerada a soma das carnes e miudezas, a Espanha é o segundo fornecedor atrás dos EUA e, pela primeira vez, à frente da Alemanha. Esta preponderância das carnes sobre as miudezas é uma característica diferencial das exportações espanholas, frente a outros grandes exportadores nos quais dominam as miudezas (sobretudo EUA e Dinamarca).
As exportações das carnes congeladas ascenderam a 439,8 milhões de US$ e 237.513 t (15,5% menos que o ano anterior), as miudezas a 198,3 milhões de US$ e 125.458 t (12% mais que em 2016), toucinho 8,3 milhões e 9.913 t (reduzido a um terço) e presunto curado, apenas 2,2 milhões de euros e 96 t. Portanto, o peso da redução descansou sobre as carnes e o toucinho enquanto que as miudezas aumentaram e o presunto curado continua com valores simbólicos.
Quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2018/ Noticias del Exterior/ MAPAMA.
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